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segunda-feira, novembro 28, 2005


Surdez fisiologicamente selectiva 

Afinal, a incapacidade de um homem em manter a atenção quando uma mulher fala tem explicação científica: podeis lê-la aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e/ou aqui.
(Gracias Jesus!)

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sexta-feira, novembro 25, 2005


"Inventona" 

Chega finalmente o merecido puxão de orelhas. Pena que os danos causados sejam de difícil reparação.

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domingo, novembro 20, 2005


Leituras 

Já reparastes que nos últimos tempos a caixinha "Livro" à direita muda de capa com muito mais frequência?
O momento da leitura de um livro é essencialmente um prazer individual mas a experiência resultante da leitura é mais rica quando partilhada. O gosto pela leitura (em mim nunca ausente) é às vezes asfixiado pela desculpa de que a vida é muito cheia e o tempo muito ocupado. E eis que aparece alguém que comparte connosco experiências literárias, nos empresta livros fantásticos, nos lembra que um capítulo antes de dormir não condiciona a agenda mas deve integrá-la e assim nos instiga a adquirir hábitos de leitura.
Enfim, estou muito orgulhoso desta mudança. E a vida está mais cheia e rica ainda.

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E eu que até gosto tanto de andar de comboio... 

Obrigado ao Miguel por ter escrito este post. Eu andava a pensar escrever sobre isto e ele poupou-me esse trabalho.

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quinta-feira, novembro 17, 2005


Mine de rien 

Bem-vindo à blogosfera, Pedro!

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quarta-feira, novembro 16, 2005


Amigos 

Hoje alguém que não fala Português mas conhecia uma versão traduzida "ofereceu-me" este texto de Vinicius de Morais:

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!

Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.

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segunda-feira, novembro 14, 2005


Precisa-se de matéria prima para construir um País 

Vale a pena ler este artigo de Eduardo Prado Coelho que, segundo alguns, é inspirado neste.
Obrigado Mãe!

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Saudades... 

Começa hoje a 9ª Semana da Física. A não perder...

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domingo, novembro 13, 2005


O estado da Nação 2 

Nem tudo vai mal nesta nossa República (pelo menos para alguns).
Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram re-eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades.
Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração: um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.
Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários (68.980 euros). Feitas as contas e os deputados que saíram o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.
No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.
Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
Almeida Santos......................... 4.400, euros;
Medeiros Ferreira....................... 2.800, euros;
Manuela Aguiar......................... 2.800, euros;
Pedro Roseta.............................. 2.800, euros;
Helena Roseta............................ 2.800, euros;
Narana Coissoró ...................... 2.800, euros;
Álvaro Barreto............................. 3.500, euros;
Vieira de Castro........................... 2.800, euros;
Leonor Beleza ............................ 2.200, euros;
Isabel Castro............................... 2.200, euros;
José Leitão................................ 2.400, euros;
Artur Penedos............................ 1.800, euros;
Bagão Félix............................... 1.800, euros.

Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:
Luís Filipe Pereira ............... 26.890, euros / 9 anos de serviço;
Sónia Fortuzinhos .... 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço
Maria Santos ..................... 62.000, euros /9 anos de Serviço;
Paulo Pedroso ........ 48.000, euros /7 anos e meio de serviço
David Justino ............ 38.000, euros /5 anos e meio de serviço;
Ana Benavente ................... 62.000, euros/9 anos de serviço;
Mª Carmo Romão .............. 62.000, euros /9 anos de serviço;
Luís Nobre Guedes ... 62.000, euros/ 9 anos e meio de serviço.

A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente
a última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido
cerca de 20.000, euros cada.

É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFICIOS AOS
PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE..

MAS... HÁ MAIS !!!

APESAR de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário... Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril, e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

Obrigado Pedro!

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sexta-feira, novembro 11, 2005


Memória de um fim de semana perfeito 


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quarta-feira, novembro 09, 2005


Idioms 

"Over the last years I did many new friends and my music really benefited from it."
Mariza
(Cambridge, em pleno concerto)


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Inexaurível imaginação gastronómica 

Hoje almocei uma sopa de bacon e lentilhas...

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segunda-feira, novembro 07, 2005


O estado da Nação 

Bem prega Frei Sócrates

Compensações



Sociedade do Conhecimento
«Impressiona a leitura do artigo do Correio da Manhã sobre a quantidade de políticos, ex-políticos, filhos e parentes que estão hoje alojados nos quadros da PT - Portugal Telecom. E faz ainda mais impressão pensar que a amostra é apenas o resultado de uma investigação superficial; mais se aprofundasse, e muito mais se encontraria.
E o pior é se nos lembrarmos que esta não é a única bolsa de empregos da nomenclatura do regime; fosse feito o mesmo exercício na CGD e noutras prateleiras douradas, e o resultado seria estarrecedor.
Não obstante esta relativização, veja-se o que o jornal encontrou na breve busca. Fazem parte dos quadros da PT os filhos/as de Teixeira dos Santos, António Guterres, Jorge Sampaio, Marcelo Rebelo de Sousa, Edite Estrela, Jorge Jardim Gonçalves e Otelo Saraiva de Carvalho; o irmão de Pedro Santana Lopes; estão também nos quadros da empresa, ou da subsidiária TMN, João de Deus Pinheiro, Briosa e Gala, Jaime Gama, José Lamego, Luís Todo Bom, Álvaro Amaro, Manuel Frexes e Isabel Damasceno.
Para efeitos de "pareceres jurídicos" a PT recorre habitualmente aos serviços de Freitas do Amaral, Vasco Vieira de Almeida e Galvão Telles.
É ou não é uma perfeita demonstração da sociedade do conhecimento?»


Gasolina cara
«Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma indemnização
de 290.000 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António
Mexia e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das
O.P. e Transportes...
O filho de Miguel Horta e Costa, recém licenciado, entrou para lá com 28
anos e a receber, desde logo, 6600 euros mensais.
Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6350
euros/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses de
ordenado.
Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário, 8.000
euros/mês.
A contratação de um administrador espanhol passou por ser-lhe oferecido
15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída). Pagamento da
casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias.
Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a
GALP. Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 euros e seguro
de vida igual a 70 meses de ordenado.
Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração um cargo não
executivo, era remunerado de forma simbólica: três mil euros por mês,
pelas presenças. Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPRs no
valor de 10.000 euros, o que dá um ordenado "simbólico" de 13.000 euros...
Outros exemplos avulsos:
Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a a área financeira a
10.000 euros por mês; a especialista em Finanças que foi para Marketing
por 9.800 euros/mês...
Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000 euros e
os vogais 17.500.
Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de 15.000 para 20.000 euros
mensais.
Esta dupla, encarregada de "assaltar" o contribuinte português de cada
vez que se dirige a uma bomba de gasolina, funciona porque metade do
preço de um litro de combustível vai para a empresa e, a outra metade,
para o Governo.»

Reformados activos
Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos reformados. Aí estamos na vanguarda, mas muito na vanguarda. De acordo, aliás, com estes novos tempos, em que a esperança de vida é maior e, portanto, não devem ser postas na prateleira pessoas ainda com tanto a dar à sociedade.
Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias animadoras a este respeito. E nós que não sabíamos! Ora veja-se:
- o nosso Presidente da República é um reformado;
- o nosso mais "mortinho por ser" candidato a Presidente da República é um reformado;
- o nosso ministro das Finanças é um reformado;
- o nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;
- o ministro das Obras Públicas é um reformado;
- gestores ilustres e activíssimos como Mira Amaral (lembram-se?...) são reformados;
- o novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;
- entre os autarcas, garantiu-o o presidente da ANMP, há "centenas, se não milhares" de reformados;
- o presidente do Governo Regional da Madeira é, entre muitas outras coisas que a decência não me permite escrever aqui, um reformado; e assim por diante...
Digam-me lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a reformados, que valoriza os seus quadros independentemente de já estarem a ganhar uma pensãozita, que combate a exclusão e valoriza a experiência dos mais (ou menos...) velhos! Ao menos neste domínio, ninguém faz melhor que nós. Ainda hão-de vir todos copiar este nosso tão generoso "Estado social"...

Joaquim Fidalgo, Jornalista



Alguém quer comentar?

Obrigado à Mãe e ao Rui!

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sábado, novembro 05, 2005


O PM vai hoje à minha terrinha 

Esperemos que ir a Caminha se torne efectivamente mais rápido e, sobretudo, mais seguro...

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O porquê de se queimarem espantalhos e se lançar tanto fogo de artifício "mixuruca" neste Reino a 5 de Novembro 


The Gunpowder Plot
By Bruce Robinson

The failed plot to assassinate James I and the ruling Protestant
elite would, however unfairly, taint all English Catholics with
treason for centuries to come. Who were the conspirators and
what did they hope to achieve?

Robert Catesby, leader of the gunpowder plotters


Disillusionment

Spying and shoot-outs, treachery and torture, not to mention
gruesome deaths. The Gunpowder Plot has it all. Why were
Catholics so bitter, and what did they hope to achieve?

The year 1603 marked the end of an era. After 45 years on the
English throne, Elizabeth I was dying. All signs suggested her
successor would be James VI of Scotland, the son of Mary Queen
of Scots - the queen who had been executed in 1587 on
Elizabeth's orders.

English Catholics were very excited. They had suffered severe
persecution since 1570, when the Pope had excommunicated
Elizabeth, releasing her subjects from their allegiance to her.
The Spanish Armada of 1588 had made matters worse. To the Tudor
State, all Catholics were potential traitors. They were
forbidden to hear Mass, forced instead to attend Anglican
services, with steep fines for those recusants who persistently
refused.

Yet rumours suggested James was more warmly disposed to Catholics
than the dying Queen Elizabeth. His wife, Queen Anne of Denmark,
was a Catholic, and James himself was making sympathetic noises.
The crypto-Catholic Earl of Northumberland sent one of his
staff, Thomas Percy, to act as his agent in Scotland. Percy's
reports back optimistically suggested that Catholics might enjoy
protection in James' England.

The early signs were encouraging. Upon his accession as James I
of England (VI of Scotland), the new king ended recusancy fines
and awarded important posts to the Earl of Northumberland and
Henry Howard, another Catholic sympathiser. This relaxation led
to considerable growth in the number of visible Catholics.

Trying to juggle different religious demands, James was
displeased at their increasing strength. The discovery in July
1603 of two small Catholic plots did not help. Although most
Catholics were horrified, all were tainted by the threat of
treason.

'Yet rumours suggested James was more warmly disposed to
Catholics than the dying Queen Elizabeth.'

The situation deteriorated further at the Hampton Court
Conference of January 1604. Trying to accommodate as many views
as possible, James I expressed hostility against the Catholics
in order to satisfy the Puritans, whose demands he could not
wholly satisfy. In February he publicly announced his 'utter
detestation' of Catholicism; within days all priests and Jesuits
had been expelled and recusancy fines reintroduced.

Although bitterly disappointed, most English Catholics prepared
to swallow the imposition of the fines, and live their double
lives as best they could. But this passive approach did not suit
all.

Robert Catesby was a devout Catholic and familiar with the price
of faith. His father had been imprisoned for harbouring a
priest, and he himself had had to leave university without a
degree, to avoid taking the Protestant Oath of Supremacy. Yet he
possessed immense personal magnetism, crucial in recruiting and
leading his small band of conspirators.


The plotters

The lower ground floor vault of the House of Lords where the
gunpowder was stored
Their first meeting was on 20 May 1604. Catesby was joined by his
friends Thomas Wintour, Jack Wright and Thomas Percy at the Duck
and Drake, in the Strand. The fifth person was Guy Fawkes.
Originally from York, he had been recruited in Flanders, where
he had been serving in the Spanish Army. They discussed their
plan to blow up Parliament House, and shortly afterwards leased
a small house in the heart of Westminster, installing Fawkes as
caretaker, under the alias of John Johnson.

With Parliament successively postponed to 5 November 1605, over
the following year the number of plotters gradually increased to
ten. Robert Keyes, Robert Wintour, John Grant and Kit Wright
were all relatives, by blood or marriage, to one or more of the
original five conspirators. As one of Catesby's servants, Thomas
Bates' loyalty was equally firm.

'Fawkes was to light the fuse and escape to continental Europe.'

In March 1605 the group took out a lease on a ground-floor cellar
close by the house they had rented from John Whynniard. The
cellar lay directly underneath the House of Lords, and over the
following months 36 barrels of gunpowder were moved in, enough
to blow everything and everyone in the vicinity sky high, if
ignited.

Still hoping for foreign support, Fawkes travelled back to
Flanders. Unsuccessful, he was also spotted by English spies.
They reported back to Robert Cecil, Earl of Salisbury, James'
first minister, and made the link between Fawkes and Catesby.

Over the next two months Catesby recruited Ambrose Rookwood, as
well as Francis Tresham and Sir Everard Digby. Both Rookwood and
Digby were wealthy and owned large numbers of horses, essential
for the planned uprising. Tresham was Catesby's cousin through
marriage, and was brother-in-law to two Catholic peers, Lords
Stourton and Monteagle.

Back in London in October, with only weeks to go, the final
details were planned. Fawkes was to light the fuse and escape to
continental Europe. To coincide with the explosion, Digby would
lead a rising in the Midlands and kidnap King James's daughter,
Princess Elizabeth, ready to install her as a puppet queen. In
Europe, Fawkes would be arguing the plotters' case to
continental governments, to secure their passive acceptance,
even support.


Discovery

Copy of the 'anonymous' letter delivered to Lord Monteagle
Everything seemed ready. But on the night of 26 October, an
anonymous letter was delivered to Lord Monteagle, warning him to
avoid the opening of Parliament. He took the letter - generally
thought to have come from Tresham - to Salisbury, who decided
the best results would be achieved by striking at the last
minute.

Thomas Ward, one of Monteagle's servants, had warned the plotters
of the letter. Undaunted, they returned to London, and on 4
November Percy visited his patron, Northumberland, to sniff out
any potential danger. Smelling nothing, they pressed on with the
plan, and Catesby, Wright and Bates set off for the Midlands.
All seemed well.

It wasn't. The waiting over, Salisbury ordered Westminster to be
searched. The first search spotted a suspiciously large amount
of firewood in a certain cellar. The second, at around midnight,
found Fawkes. Immediately arrested, he gave only his alias, but
Percy's name had already been linked with the cellar and house,
and a warrant for his arrest was immediately issued.

The plotters escaped from London for the Midlands. Rookwood was
the fastest, covering 30 miles in two hours on a single horse, a
considerable achievement that enabled him to catch up with, and
warn, his co-conspirators.

'...his silence had prompted James I to give permission to use
torture, gradually 'proceeding to the worst'.'

These six plotters - Catesby, Rookwood, the Wright brothers,
Percy and Bates - rode on towards Warwickshire. As the first
bonfires of thanksgiving for the discovery of the plot were
being lit in London, 'John Johnson' was being interrogated.

By 6 November his silence had prompted James I to give permission
to use torture, gradually 'proceeding to the worst'. Even this,
however, failed to extract any useful information for two more
days.

In the Midlands, the plotters raided Warwick Castle. By now they
were wanted men and, with their stolen horses, they rode to
Holbeche House in Staffordshire, which they thought would be
more easily defended. On arrival, they discovered that their
gunpowder was soaked, and laid it in front of the fire to dry.
They should have known better: the ensuing explosion blinded
John Grant, rendering him useless for the inevitable
confrontation.

This came quickly, in the form of 200 men led by Sir Richard
Walsh, the High Sheriff of Worcestershire. They arrived at
Holbeche House in the morning of 8 November. The battle was
short. Catesby, the Wrights and Percy died from their wounds;
Thomas Wintour, Rookwood and Grant were captured. Five others
remained at large.


High treason

Guy Fawkes being interrogated by King James VI of Scotland and I
of England
Not for long, however. By December, only Robert Wintour was still
free. Furthermore, under interrogation Bates had admitted
confessing the details of the plot to the Jesuit priest Father
Tesimond. With the Jesuits now implicated in the 'Powder
Treason', the government set about finding them, ransacking
scores of Catholic homes in the process.

To further capitalise on the widespread sense of shock, the
'King's Book' - containing James's own account of what had
happened, as well as the confessions of Fawkes and Thomas
Wintour - was rushed through, appearing in late November.

Francis Tresham died of illness in the Tower in December, and
Robert Wintour was captured in the New Year. On 27 January 1606
the trials began. Westminster Hall was crowded as spectators
listened to Sir Edward Coke's speech. Under instructions from
Salisbury, the Attorney General lay principal responsibility on
the Jesuits, before describing the traditional punishment for
traitors: hanging, drawing and quartering. They would be hanged
until half-dead, upon which their genitals would be cut off and
burned in front of them. Still alive, their bowels and heart
would be removed. Finally they would be decapitated and
dismembered; their body parts would be publicly displayed, eaten
by the birds as they decomposed.

'...before describing the traditional punishment for traitors:
hanging, drawing and quartering.'

Only Digby pleaded guilty, and his trial followed that of the
other seven. All were found guilty of high treason. Digby,
Robert Wintour, Bates and Grant were executed on 30 January,
with Thomas Wintour, Rookwood, Keyes and Fawkes dying the next
day.

Yet the repercussions rumbled on. Some small fry were tortured in
the Tower and, tainted by Percy, the Earl of Northumberland was
imprisoned there until 1621. However, Monteagle's letter - now
kept in the Public Records Office - rewarded him with an annuity
of around £700 per year.

It was ordinary Catholics, however, who suffered the longest as a
result of the Gunpowder Plot. New laws were passed preventing
them from practising law, serving as officers in the Army or
Navy, or voting in local or Parliamentary elections.
Furthermore, as a community they would be blackened for the rest
of the century, blamed for the Great Fire of London and unfairly
fingered in the Popish Plot of 1678. Thirteen plotters certainly
proved an unlucky number for British Catholics: stigmatised for
centuries, it was not until 1829 that they were again allowed to
vote.


Find out more:

Books

Guy Fawkes: The Real Story of the Gunpowder Plot? by Fr Francis
Edwards, SJ (1969)

The Gunpowder Plot by Antonia Fraser (1996)

English Reformations by Christopher Haigh (1993)

Investigating the Gunpowder Plot by Mark Nicholls (1991)


About the author:

Bruce Robinson graduated with a first class degree in History,
specialising in English Social, Political and Economic History
from 1300 to 1600, from Cambridge University. He is a
professional journalist, and has recently carried out research
for the charity, Shelter.

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quarta-feira, novembro 02, 2005


Saudades do Verão 


Viana, Agosto de 2005

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