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sexta-feira, outubro 15, 2004


7-1: estava lá... Mágico! 


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quarta-feira, outubro 13, 2004


Lisboa, Sol e, sobretudo, caras amigas... 


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quinta-feira, outubro 07, 2004


Fait divers? 

A saída de Marcelo Rebelo de Sousa da TVI é bem ilustrativo do gado que povoa a classe política nacional.
O Ministro Gomes da Silva devia ter estado bem calado. A melhor forma de contrariar o incómodo causado pelas farpas do Professor teria sido ignorá-las. Devia ter aprendido com os erros de Guterres. Mas não. Fez afirmações absolutamente espantosas sobre a ilegitimidade da actividade de um comentador livre de obrigações políticas e partidárias num canal privado. Por muita razão que tenha nos fundamentos, a TVI não presta serviço público e Marcelo Rebelo de Sousa tem o direito de dar a sua opinião parcial livremente. Marcelo não é nenhum santo mas é inadmissível que um Ministro procure condicionar o direito à expressão e use termos como "mentiras" e "falsidades". Se Marcelo mente, então que o processem por difamação ou calúnia. E andando o homem a fazer comentários corrosivos há já quatro anos, é caricato que só agora, depois de o Ministro falar e de Marcelo bater com a porta, a Alta Autoridade para a Comunicação Social se disponha a investigar.
Dito isto, foi ainda mais anedótica a reacção da Oposição e dos PSD's que têm o PSL atravessado na garganta. Sem se aperceber, insultaram a TVI e o Professor Marcelo ao insinuar que a ruptura terá resultado de pressões exercidas pelo Governo (que até agora, que se saiba, se limitam às declarações do Ministro). É claro que há uma relação causa-efeito mas, não sendo os motivos da separação ainda públicos, pensar de antemão que logo uma daquelas duas entidades livres, independentes e às vezes até irresponsáveis se submeteriam à vontade do Governo é uma ideia perigosa. Olha quem... O aproveitamento político chega a limites inauditos. Ou então têm acesso a informação escabrosa a que o público está vedado.
Começa a ser um desporto nacional especular e adivinhar intenções em vez de julgar actos ou factos...

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Pontes da vergonha 

Outra das informações surpreendentes que recebi ao chegar foi a tolerância de ponto concedida pelo Governo no dia anterior, que permitiu aos funcionários públicos fazer a "ponte" com o feriado. Ninguém a tinha pedido ou sequer se tinha lembrado mas mesmo assim parece que o Governo achou que o pessoal devia estar muito cansado por este ano haver tantos feriados ao fim de semana. Como o País tem altos índices de produtividade e está numa situação económica privilegiada e de abundância, um dia sem produzir e os respectivos 0.25% de quebra do PNB não hão-de fazer diferença. Afinal, foram pedidos tantos sacrifícios aos Portugueses que agora eles merecem... uma folga! Populismo? Facilitismo? Que ideia... Concordo com o Marcelo: "isto é pior que o pior Guterres".
Eu gosto do sistema britânico, em que os feriados (chamados Bank Holidays) são todos à Segunda. Assim, todos os anos o número de feriados é o mesmo, está previsto e permite uns quantos fins de semana prolongados. Por motivos religiosos e históricos, tal sistema é de difícil implementação cá. Mas não concebo a atribuição gratuita de "pontes". Se queres fazer "ponte", tira um dia de férias.

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Me(r)dia 

Enquanto esperava pelo avião em Heathrow, dei por mim a olhar para um ecrã que exibia a Sky News. Não ouvia o som mas lia-se em letras garrafais: "Breaking News: Rooney's girlfriend stopped in airport". Pelo que percebi (é claro que não procurei informar-me em mais detalhe), a namorada do dito futebolista tinha feito compras a mais no local de onde regressava e vira-se obrigada a prestar alguns esclarecimentos às autoridades aduaneiras. Não me parece que o incidente tenha qualquer interesse público. Mas a sua mediatização cria naturais problemas ao casal...

Ao chegar a Portugal, sou informado que nesse 5 de Outubro nenhuma televisão de canal aberto transmitiu em directo o discurso do Chefe de Estado. No dia em que se celebra a Implantação da República, não é dado tempo de antena ao Presidente da dita. Mais grave ainda, o primeiro contacto que tive com o discurso foi a sua interpretação pela míriade de comentadores que se divertiu a dissecar as invariavelmente sibilinas palavras de Jorge Sampaio. Na crítica que o homem fez às medidas avulsas e desconexas que os governantes têm tomado "nas últimas décadas", toda a gente viu um recado ao actual elenco governativo, que só o é há dois meses, e não a Cavaco, Guterres ou Durão Barroso. Fico perplexo com a inteligência desses analistas de pacotilha que conseguem discernir mensagens tão subliminares...

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quarta-feira, outubro 06, 2004


A vez do olfacto 

Parabéns à Salomé e ao Matthieu, os meus dois amigos a trabalhar na área.

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Lar, doce lar 


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segunda-feira, outubro 04, 2004


De passagem 

Cheguei a Cambridge. Amanhã: Pátria!

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domingo, outubro 03, 2004


A Origem do Mundo 


Quem conhece o pintor e sabe dizer-me em que museu se pode encontrar esta obra-prima?
(Desculpem as olheiras, tenho dormido pouco...)

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