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quinta-feira, setembro 30, 2004


Je suis à Paris 

O Pedro Maria fez uma apresentação "trés honorable" e já é Doutor.
Nos próximos 3 dias vou passear na Cidade Luz...

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quarta-feira, setembro 29, 2004


Paris 

É pouco provável que haja notícias minhas aqui durante os próximos 5 dias. Estarei em Lutécia, em boa companhia.

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terça-feira, setembro 28, 2004


Lembrança 

A reunião dos Camibéricos descrita abaixo marcou a despedida do Rodrigo, um dos seus mais ilustres membros, que vai para Valência. Como recordação dos anos felizes que passou em Cambridge, enviou-nos esta linda foto que ilustra também o encanto que senti com a neve, numa das minhas primeiras semanas aqui.

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Camibéricos 

Aqui vai uma foto do jantar de Sábado. Eu e mais 13 Espanhóis, numa das frequentes tertúlias camibéricas...

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Désolés 

Como a Ana não faz uso do seu blog para divulgar estas coisas que me envia...

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ConCERN... 

Quem estudou Física no Técnico sabe da importância do CERN na formação de uma boa parte dos Físicos portugueses e não pode deixar de se preocupar com a notícia. A Ministra também tem a obrigação de se preocupar...

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Canivete na cidadania 

Eu não conheço bem a realidade da Suiça mas os resultados do último referendo não abonam a boa imagem que tinha do país. O que seria a economia Suiça sem a mão-de-obra imigrante?
Imaginem alguém que nasceu, cresceu, educou-se, estudou e trabalha num país para o qual os progenitores também trabalharam e pagaram impostos durante décadas. É o único país que conhece e sente-o como pátria mas a nação que ama não lhe reconhece a cidadania plena...
Eu até sou a favor de leis de imigração rigorosas. Mas sinto que há algo de egoísta e xenófobo neste comportamento pouco inteligente dos Suiços.

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O lado triste... 

Eu sou, por natureza, um optimista e costumo ser particularmente positivo em relação a Portugal e ao seu futuro. Mas não posso deixar de ficar triste sempre que leio notícias como esta. O presente não é ainda risonho e sinto que temos todos um pouco de culpa...

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segunda-feira, setembro 27, 2004


Fotos de Oxford 

O Jorge (o fotógrafo) e a Susana (a musa, que aparece em todas) enviaram-me estas fotos (obrigado!), que mostro aqui enquanto eles não criam o seu website. Nas duas primeiras aparece também a Ana, a anfitreã.






(Sim, sim, o Harry Potter também passou por aqui...)




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Portugal-Rússia, 13/10 

A Selecção Portuguesa de Futebol joga contra a Rússia no dia 13 de Outubro, no âmbito do apuramento para o Mundial de 2006. O jogo é em Alvalade. Eu estou em Lisboa nessa data e quero muito ir ao estádio ver o jogo. Alguém me quer fazer companhia?

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quinta-feira, setembro 23, 2004


Laser 

Fico todo vaidoso sempre que leio notícias como esta sobre colegas de Curso.

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quarta-feira, setembro 22, 2004


Dreams come true... 

Estou eufórico com a notícia (obrigado Pai e Raquel pela boa nova). Já há muito me questionava por que motivo a Ryanair ainda não tinha vôos de/para o Porto, que tem um Aeroporto sossegado. Parece que agora, para meu regozijo, vai mesmo ter ligações a Londres. Não só pouparei dinheiro como tempo, uma vez que Stansted fica muito mais perto de Cambridge do que Heathrow ou Gatwick.
É óptima a sensação de, sempre que quiser ou precisar de ir a casa, poder fazê-lo sem que o dinheiro e o tempo sejam factores tão limitativos. Mas há outras implicações interessantes: será mais fácil para os meus familiares e amigos nortenhos visitar-me (sim, isto é um convite) em Cambridge e mais fácil levar amigos que tenho por Inglaterra a visitar Viana e o Norte de Portugal.
Já agora, se pensam fazer-me uma visita ou por mera curiosidade, vão ao site e vejam os preços...

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terça-feira, setembro 21, 2004


Também se brinca com coisas sérias 

Esta pérola foi-me enviada pelo Pedro Maria:

TESTICLES ON WAVES

O barco tripulado pela organização portuguesa Testicles On Waves abandonou hoje a sua missão na Holanda.

Tendo chegado, uma semana antes, ao limite das águas territoriais Holandesas, este grupo de homens portugueses pretendia libertar as mulheres Holandesas, sendo que neste pais elas engravidam muito pouco e existe um enorme número de lésbicas.

O presidente da organização, Zézé Camarinha falara-nos da sua missão:
"Epá, eu adoro lésbicas. ..daa-se, quem é que não adora?? Mas agora, desde que um gajo depois possa entrar no meio. Duas mulas suecas aos pinotes e estes frouxos não entram na brincadeira? É uma vergonha pá, é o terceiro mundo. Isto lá na pátria não é assim".

O governo Holandês não permitiu a entrada do barco nas suas águas territoriais, alegando que havia intenção copulatória por parte dos seus tripulantes, usando como prova o elevado nível de testosterona, evidente na cobertura em pêlo do calcanhar até aos ombros de todos os tripulantes.

O Ministro da Defesa enviou mesmo uma fragata para defender o direito das mulheres Holandesas ao lesbianismo. Após uma semana de intensa polémica, Zézé Camarinha, bem como os restantes membros dos "Testicles on Waves", mostravam-se conformados.
"Epá, que posso fazer?" perguntava Zézé. "Já deixámos no nosso site informações sobre em que praias do Algarve as Holandesas podem vir arranjar um macho latino. Temos pena que a deslesbianização seja criminalizada neste país. É o terceiro mundo, que mais posso dizer? Lá na Praia da Rocha, nenhuma lésbica dura mais de dez minutos... heh, ai não, que não...!"

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sábado, setembro 18, 2004


To sing or not to sing... 

Um episódio passado hoje no laboratório fez-me partilhar uma reflexão convosco. Na cafetaria, à hora do lanche, tinha a companhia de duas colegas que se mostravam muito motivadas para, por graça, cantar juntas canções da Madonna no laboratório, enquanto trabalhassem. Eu achei a ideia divertida e até sugeri que incluissem a apropriada "Material Girl" no repertório. Arrependi-me imediatamente do estímulo quando decidiram ensaiar logo ali e pedi educadamente que parassem porque eu, na verdade, achava as canções algo irritantes. Uma sorriu solidária e calou-se mas a outra continuou a cantar, como se nada fosse. Voltei a pedir e nada. Levantei-me, ouvi um "problema teu" e saí sem mágoa. O episódio em si não me causa qualquer ressentimento nem tem repercussões na (muito boa) relação que tenho com a colega em causa, até porque se tratou de uma provocação cujo objectivo era mesmo gozar comigo. (Aliás, só se chateia com estas coisas quem não tem nada mais interessante com que se preocupar...) Mas a cena serviu-me de pretexto para questionar-me sobre a fronteira entre a liberdade de expressão e o respeito pelos outros. Que direito deve prevalecer? O da pessoa que quer cantar ou o da que não quer ouvir cantar? Que fazer, por exemplo, com colegas que cantam no trabalho? Mandá-los calar ou comprar uns "headphones"?

Há meia dúzia de anos, passei uma fabulosa tarde em Sintra com um grupo de amigos em que a maioria adorava cantar. Ensaiavam juntos num coro e tinham em mim um fã de presença assídua nos concertos. Na visita a um palácio, talvez o da Quinta da Regaleira, a acústica aparentemente convidativa de uma sala foi testada pelo mini-coro que, para gáudio meu e dos próprios, tinha quatro naipes representados. Insensíveis à qualidade do espectáculo, uns turistas que entretanto apareceram rosnaram qualquer coisa como "se queriam cantar, podiam ir lá para fora...". Eu ouvi e alertei os artistas mas a resposta foi do género "tu é que estás farto de nos ouvir e não tens coragem de o dizer directamente...".

Há dois anos fui, com alguns amigos, ao Coliseu ver e ouvir o concerto sinfónico Madredeus. Em Portugal, os concertos de música não erudita, especialmente os do Coliseu, têm para mim um problema: palmas em excesso. As pessoas, numa estranha série de reflexos pavlovianos, batem palmas quando ouvem os primeiros acordes, batem palmas depois de um refrão mais pujante, batem palmas quando se adivinha o fim da canção, percutem com palmas o ritmo de uma música mais mexida sem que os artistas o peçam... Ironicamente, no ocaso do concerto estão demasiado cansadas para as palmas, gritos e pateadas que costumam proporcionar uns quantos encores ou talvez achem que isso dos gritos e pateadas é coisa de bárbaros. Enfim... De qualquer modo pensei que um concerto dos Madredeus com orquestra seria mais ordeiro e que as explosões de aplausos respeitaria o tempo dos artistas. Não foi bem assim. Nem houve grandes excessos até ao "Haja o que Houver", em que o último "espero por ti" soprado pela voz maviosa da Teresa Salgueiro fez estalar uma histeria que se materializou em vários minutos de palmatoada ininterrupta. Foi assim abafado o brilhante instrumental de guitarra com que o último minuto e meio da canção nos brinda e que a minha acuidade auditiva tentou, debalde, isolar do ruído. Uma das pessoas que estava comigo, ao aperceber-se que eu não estava envolvido naquele momento de aclamação (a que só me juntei dois minutos mais tarde, quando os músicos pararam de tocar), mandou-me um olhar que eu interpretei como "és uma seca, tens a mania que és erudito...". Nessa altura, o meu pensamento era mais do género "estes 3000 trogloditas estão a desrespeitar os músicos, ao fazê-los tocar 'para o boneco', e à meia dúzia de 'cromos' como eu, que pagaram o bilhete para ouvir também as partes em que diva não canta". Mas eu sou um democrata e lembrei-me que a esmagadora maioria ruidosa também pagou bilhete...

Eu continuo a achar que o respeito pelo próximo deve definir as fronteiras do que devemos ou não fazer. Mas também sinto que a paciência e a tolerância permitem um inofensivo alargamento dessas fronteiras. É um equilíbrio muito difícil, se não queremos viver sozinhos... Não procuro verdades ou respostas, busco apenas o dito equilíbrio. E espero também a vossa opinião sobre o assunto...

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sexta-feira, setembro 17, 2004


Discriminações 

Women, minorities, and persons with disabilities are strongly encouraged to apply.

Esta frase concluia a secção "objectivos" do anúncio de uma bolsa de investigação da National Science Foundation. Escusado será dizer que estamos perante uma fundação Americana. Uma "tirada" destas era impensável aqui. Há algo de profundamente errado quando quem promove a iniciativa se sente obrigado a fazer sentir que não fará discriminações quando (leiam bem) não se compromete com tal...

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Colombo 

Uma dúvida histórica nunca esclarecida e uma tese interessante...

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No meio de partículas inaláveis... 

Eu adoro a minha casa em Lisboa mas acabo de descobrir que fica na zona mais poluida do País. Eu pensava que o Marquês, no cimo do pedestal, soprava os maus ares para o Tejo...

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quarta-feira, setembro 15, 2004


Trespasse 

A propósito dos vários significados da palavra "trespasse" (e da equivalente castelhana), chegou-me hoje esta pérola:

--¡Coño Pepe! ¿Como es que llevas la cabeza vendada?
--¡Joder, por la moto!
--¿Te caiste?
--!Que va! ¿Recuerdas que bajando de la ermita al pueblo,
la primera curva muy cerrada, hay un muro de cemento,
que pone SE TRASPASA...?
--Si.
--Pues... no es cierto.

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terça-feira, setembro 14, 2004


Divulgai junto das vossas amigas 

É solteiro, licenciado e bom rapaz, tem 26 anos,


brilha competente e sorridentemente nas tarefas domésticas,


é muito sociável, está sempre na moda (cuida particularmente bem do cabelo),


costuma fazer-se acompanhar por mulheres bonitas...

(Madingley, jantar em casa da Jess e do Charlie, 10 de Setembro)

Nota: a ferida na pálpebra direita foi provocada pelas unhas de uma fêmea num jogo de basket; como se não bastassem os insectos...

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O efeito futebol (II) 

Neste país, não há nada como uma noite de futebol na TV para se ir ao supermecado. Não se vê vivalma...

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segunda-feira, setembro 13, 2004


Embaraço 

Buckingham Palace recebeu um visitante muito ilustre mas que não tinha sido convidado...

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domingo, setembro 12, 2004


Sic transit 


Sic transit (1892), George Frederick Watts [1817-1904], Tate Britain

"What I spent, I had; what I saved, I lost; what I gave, I have."

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sábado, setembro 11, 2004


Este fim de semana 


Londres, em boa companhia...

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terça-feira, setembro 07, 2004


...um só poleiro... 


Depois de ler notícias como esta, fico feliz por perceber que afinal o PSD não é o único partido capaz de proporcionar congressos animados e de elevadas audiências. O próximo do PS adivinha-se bestial. A demissão do Ferro Rodrigues foi do melhor que aconteceu ao PS e à política portuguesa nos últimos tempos...

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sexta-feira, setembro 03, 2004


Senti na pele 

Nos jardins ingleses há insectos cuja picada pode provocar uma borbulha com 6 centímetros de diâmetro. Descobri-o ao olhar para a minha perna direita ontem de manhã...

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quinta-feira, setembro 02, 2004


Falo amorfo e titânico: um serão diferente 

Não vos assusteis com o título: falo de uma flor com quase a minha altura e muito mal cheirosa. Não, não estou a falar de nenhuma bela e pouco limpa menina inglesa. Refiro-me a esta senhora a quem deram o sugestivo nome de Amorphophallus titanum. Estive quase duas horas na fila para vê-la e cheirá-la mas valeu a pena, foi uma experiência rara...

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Sorriso 

Dada a minha falta de tempo para escrever textos originais (embora tenha uns quantos assuntos na calha), vou pondo aqui o que me mandam os outros. Este foi-me enviado pelo meu querido amigo Pedro Bordalo e ilustra bem as maravilhas que um sorriso pode gerar à nossa volta.

A smile is quite a funny thing
(Tune: Auld Lang Syne)

A smile is quite a funny thing,
It wrinkles up your face,
And when it's gone you never find
Its secret hiding place.

But far more wonderful it is,
To see what smiles can do.
You smile at one, he smiles at you,
And so one smile makes two.

He smiles at someone, since you smile,
And then that one smiles back,
And that one smiles until, in truth,
You fail in keeping track.

And since a smile can do great good,
By cheering hearts of care.
Let's smile and not forget the fact
That smiles go everywhere.

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quarta-feira, setembro 01, 2004


Humor genuinamente britânico 

Estas chegaram-me hoje via Oncology Newsletter:

Two fish swim into a concrete wall.
One turns to the other and says "dam."

Two peanuts walk into a bar.
One was a salted.

A jump-lead walks into a bar.
The barman says "I'll serve you, but don't start anything."

A sandwich walks into a bar.
The barman says, "Sorry - we don't serve food in here."

A man walks into a bar with a slab of asphalt under his arm and says:
"A beer please, and one for the road."

Two aerials meet on a roof, fall in love and get married.
The ceremony wasn't much, but the reception was brilliant.

Two cannibals are eating a clown.
One says to the other: "Does this taste funny to you?"

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