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quinta-feira, junho 30, 2005


Mau gosto 

Por que motivo, nesta terra, sandes com mayonnaise levam também manteiga?

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terça-feira, junho 28, 2005


O Engenheiro... 

Esta foi-me mandada hoje pelo Miguel.

Estava um homem a guardar o seu pequeno rebanho de ovelhas quando, de repente, lhe aparece um Engº montado num tractor 4x4, último modelo, todo artilhado com tudo quanto é extras, fato Hugo Boss, sapatos DKNY, óculos Calvin Klein. Aproxima-se do velho pastor e diz-lhe:
- Ouça lá... se eu determinar o número de ovelhas existentes no seu rebanho, ganho uma?

Assombrado, o velhote concordou.

O Engº dirige-se ao 4x4, saca de um Toshiba Tecra 8000 com 1 GB de RAM, liga-se à Internet por GSM, faz download de uma base de dados de 300 MB, entra numa página da NASA localizando por satélite a região exacta onde se encontra o rebanho, executa uma média histórica da massa de uma ovelha Merino mediante uma tabela dinâmica de Excel, com a execução de algumas macros personalizadas em Visual Basic, obtém um diagrama de fluxo e, meia hora depois, responde ao velho:
- Você tem 47 ovelhas no seu rebanho e 4 estão grávidas.

O pastor assentiu sem grande emoção e disse-lhe que podia levar uma ovelha. O Engº assim fez e, quando já estava para partir, o pastor chamou-o e perguntou:
- Se eu adivinhar onde vocemecê estudou e que curso tirou, devolve-me a ovelha?
O Engº sorriu e respondeu "Claro, claro!...", enquanto acomodava o animal no tractor.

- Vocemecê estudou Engenharia no TÉCNICO!
disse de imediato o pastor.

O outro desceu do carro e, espantado, perguntou-lhe como sabia isso.

- É fácil... - respondeu o pastor - e por 4 razões:
Primeiro, pelo seu ar de superioridade;
segundo, porque apareceu sem que eu o tivesse chamado;
terceiro, cobrou por me informar de algo que eu já sabia;
e, por último, porque não percebe nada do negócio.

Agora, se faz favor, devolva-me o cão!

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Para quem mija por fora... 


(Obrigado Lince!)

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quarta-feira, junho 22, 2005


Nuno recomenda: 


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Screening... 

O nosso laboratório foi hoje visitado pelo Prince Philip, mais conhecido por ser marido da Raínha e Duque de Edimburgo mas que também é "Chancelor" da Universidade de Cambridge. Os media, sempre prontos a minar reputações, disseminaram-lhe uma certa fama de bronco, ignorante e algo racista. Era portanto com alguma curiosidade que se aguardava a visita de Sua Alteza Real.
O homem afinal é inteligente, informado e culto. Percebeu o fundamental das explicações que lhe foram dadas sobre o trabalho de investigação que por aqui se faz, fez perguntas muito pertinentes e revelou uma frescura de espírito extraordinária para a idade.
O episódio que descrevo a seguir é disso exemplo e mostra também que más reputações podem derivar de mal entendidos. A dada altura, a atenção do visitante detém-se num mapa-mundi com as fotografias de todos os membros do nosso programa geograficamente distribuidas em função da nacionalidade de cada um. É-lhe explicado que o nosso laboratório é muito internacional e tem gente de todos os Continentes. Salta logo a pergunta óbvia:
- Do you sreen them?
A que o anfitrião responde:
- We screen them for inteligence.
- Of course! But that is not what I meant. Do you actually screen them?
Nessa altura a má fama do homem condiciona a interpretação da pergunta e a resposta é mais tensa:
- I am afraid that would be unethical...
Mas o Chancelor esclarece:
- No, that is not what I meant. Do you screen for the predisposition for cancer? You have people from all over the world, it would be a nice study...

Antes da visita, um certo Português, republicano convicto, anunciou que se recusaria a fazer a vénia ao saudar o visitante. No entanto, e numa atitude aparentemente contraditória, fez questão de tirar uma foto com Sua Alteza Real. Motivo: o reluzente alfinete do Benfica na lapela. A foto permitirá ilustrar uma conversa virtual em que o Príncipe lhe pergunta pelo Eusébio. Na verdade, para decepção do devoto lampião, o homem nem reparou no alfinete...

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domingo, junho 12, 2005


Noite nos Fados 



(Obrigado Filipe!)

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Dia em Duxford 




(Obrigado Filipe e Lucia!)

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sábado, junho 11, 2005


Choriço, morcela, tinto Alentejano, jeropiga... e Amigos! 


(Obrigado Filipe!)

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Representando a Lusofonia... 


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sexta-feira, junho 10, 2005


Carta Aberta da ABIC sobre a actual situação politico-económica 


A situação nacional é hoje, sob vários aspectos, difícil e contraditória. As áreas da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (CT&I) reflectem este estado de coisas. Os investigadores e os demais trabalhadores científicos não podem, portanto, deixar de se sentir interpelados de modo muito vivo por uma realidade que exige deles um importante contributo, através do exercício convicto da sua responsabilidade social.

Ao longo dos últimos anos, o papel CT&I na promoção do desenvolvimento económico, social e cultural, alcançou indiscutivelmente um mais amplo reconhecimento na sociedade portuguesa. Fruto desse reconhecimento, estes conceitos adquiriram uma centralidade no discurso político e económico, de que até então não beneficiaram. Mas, contraditoriamente, o relevo atribuído à CT&I no plano das palavras, dos discursos, das sucessivas declarações de intenções, teima em não se traduzir na prática em medidas concretas, palpáveis, que nos permitam supor poder ser ultrapassado – mesmo que no médio-longo prazo – o nosso atraso estrutural nestas áreas. A comprová-lo, a título de exemplo, a persistência e o agravamento dos problemas que os quadros científicos enfrentam, em especial as gerações mais novas.

Os recentes desenvolvimentos na vida política nacional, designadamente a focalização na questão do déficit das contas públicas e as soluções publicamente anunciadas para lhe dar combate, suscitam entre nós, bolseiros de investigação científica, fundadas preocupações. É sabido como este mesmo tema dominou, em larga medida, os últimos anos da vida nacional. São conhecidas as medidas adoptadas em nome do combate ao déficit.

São, no essencial, também conhecidas as consequências dessas mesmas medidas: na área da C&T, conduziram a um desinvestimento que deteriorou ainda mais o nosso já frágil sistema científico e tecnológico nacional. As instituições públicas de investigação e desenvolvimento, pilar estruturante deste sistema, viram-se privadas dos meios materiais e humanos necessários ao cumprimento, com dignidade e eficácia, das suas variadas missões. De entre estas, destaca-se a transferência do conhecimento científico e tecnológico para o sector produtivo, as empresas, a indústria, e o papel indutor que necessariamente terão que ter no reforço do investimento em I&D feito por parte destes sectores.

Resumidamente, poderíamos dizer que tivemos menos gente, com mais parcos meios e com piores condições de trabalho a fazer Ciência em Portugal. Com a obsessão em reduzir “despesas”, abdicou-se do investimento susceptível de criar riqueza.

É portanto altura de a comunidade científica – exercendo a sua responsabilidade social – exigir garantias de que a inflexão urgente que veio reclamando no curso da política científica e tecnológica nacional, efectivamente se concretize. Qualquer estratégia de desenvolvimento harmonioso e sustentável, terá hoje que assentar num investimento significativo (investimento, não “despesa”) em CT&I. Mas atenção: não há verdadeiro investimento em Ciência sem investimento naqueles que nela trabalham!

A criação de emprego científico de qualidade, com direitos, dignificando o trabalho científico, surge hoje como uma necessidade imperiosa. A falta de investimento nesta área não significa uma poupança para o país, mas pelo contrário um desperdício dos escassos recursos hoje afectos à Ciência. De que vale investirmos na formação avançada de recursos humanos se depois estes se vêem empurrados para fora do país ou obrigados, no seu país, a viver em situações altamente precárias, remunerados através de bolsas sucessivas e sem perspectivas de contratos de trabalho?

Neste contexto, é importante garantir as condições necessárias ao bom desempenho dos trabalhadores científicos, tanto no que diz respeito às condições laborais como aos meios materiais ao seu alcance. O pretexto da contenção das “despesas” não pode justificar, como no passado, a manutenção de injustiças e a desvalorização da força de trabalho qualificada. As situações de precaridade hoje existentes deverão ser corrigidas e não tomadas como referência, para uma harmonização “por baixo” das condições de trabalho em C&T.

Recomendações recentes da União Europeia apontam para a necessidade “de criação das condições necessárias para carreiras de I&D mais sustentáveis e de maior interesse para os investigadores”, assinalando que “a sociedade deveria apreciar melhor as responsabilidades e o profissionalismo que os investigadores demonstram na execução do seu trabalho” e que os Estados-Membros devem envidar esforços para garantir que os investigadores (incluindo nas fases de formação) beneficiem de um conjunto de direitos e regalias sociais básicos. É este caminho que todos – investigadores e demais trabalhadores científicos, bolseiros e não-bolseiros – todos, sublinhamos, somos agora chamados a defender. Em nome da construção de um futuro que não podemos mais adiar!


Direcção da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC)

(já agora, assinai também isto)

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terça-feira, junho 07, 2005


Lisboa, noite quente e mais Amigos! 


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domingo, junho 05, 2005


Lisboa, Sol radioso e Amigos! 


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sábado, junho 04, 2005


Festa com a adorada Família 


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