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sexta-feira, dezembro 28, 2007


Vaidade... 

...por ver a cara da ex-chefe em grande formato em algumas das principais artérias de Lisboa.


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quinta-feira, dezembro 27, 2007


...e Ledesma 



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quarta-feira, dezembro 26, 2007


Salamanca... 


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segunda-feira, dezembro 24, 2007


Avó 

A oferta de um livro de medicina com mais de um século, a informação de que o bisavô (professor) chegou a viver na Casa Grande de Romarigães, a lenda (da Montaria) de que o possante filho do Egas Moniz se fez passar por Afonso Henriques (bem mais franzino e morto em criança) toda a vida... Tudo isto num par de deliciosas horas natalícias com a Avó...

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sexta-feira, dezembro 07, 2007


Blades 

Olha p’ra eu a patinar...


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domingo, dezembro 02, 2007


Lisboa tem cada vez mais casas vazias e menos residentes 

[Notícia do PÚBLICO]
02.12.2007, Catarina Prelhaz

Um em cada três moradores morreu ou mudou-se e em dez anos o número de casas vagas na cidade subiu mais de 61 por cento

Aqui já morou gente, mas agora cheira a humidade e ao bolor que se tece pelas paredes. E cheira ao lixo que barra as lajes à entrada da porta e ao estuque que neva sobre as traves de madeira que atapetam o chão. A derradeira residente do número 93 e de toda a Praça D. Pedro IV, em Lisboa (vulgo, Rossio), vive na Ericeira desde a morte do marido e só regressa às temporadas. "Já não há nada aqui, é só um sítio de passagem." O porteiro do 93 encolhe os ombros, sorri, lamenta-se e volta a cruzar os braços atrás das costas.
A vida de toda a praça esvai-se com o escorrer das horas até sobrarem apenas aqueles que dormem junto às soleiras. Nas últimas décadas, escritórios e armazéns, pensões e hotéis foram-se encavalitando nos restaurantes, nos bancos e nas lojas encastradas nos pisos térreos, sacudindo dali a habitação. O cenário está montado: Lisboa tem cada vez mais casas vazias e menos residentes. Em dez anos (1991-2001), um em cada três moradores morreu ou saiu da cidade e o número de alojamentos vagos subiu 61,4 por cento, perfazendo 14 por cento do total de residências existentes em 2001, com a Madalena a encabeçar a lista de freguesias com percentagens acima dos 40 por cento.
Por outro lado, naquele ano, mais de metade dos alojamentos ocupados estavam sobrelotados e necessitavam de reparação. Traduzindo por zonas, oito freguesias, com a Madalena à cabeça (78,3%), tinham taxas de sobrelotação na casa dos 70 por cento, e em sete, lideradas pela Sé, mais de três quartos dos edifícios deveriam ser alvo de intervenção (em Santa Justa são 78,4%). Os dados da EPUL e do projecto Estudos Urbanos Lisboa XXI traçam uma cidade que se esvazia.
Muita oferta, pouca procura
"É fácil pôr à venda, mas ninguém compra", admite o agente imobiliário Francisco Rodrigues. Segundo um estudo conjunto Imométrica/Lardocelar.com a que o PÚBLICO teve acesso, em 2006, uma habitação na freguesia da Madalena levava, em média, 11 meses a ser comprada, sendo que o custo do metro quadrado rondava os 2456 euros. E dos 106 alojamentos à venda, apenas 29 foram retirados da base de dados, sem que tal signifique que tenham sido adquiridos. "Com estes preços não é de espantar que as famílias se acumulem ao longo do IC19", lastima um dos sócios do armazém de lanifícios do número 18, Jorge Gonçalves.
O geógrafo João Seixas dá outros números: dos 40 mil fogos devolutos de Lisboa recenseados pelo INE em 2001 (estima-se que, à data, existiriram à volta de 70 mil), cerca de dois terços estavam em "condições de habitabilidade". "São alojamentos que não estão ocupados porque simplesmente são vistos como activos financeiros: os proprietários esperam vender sempre por mais dinheiro", esclarece. "O mito do devoluto em casa degradada é apenas uma parte da questão." "Como é que querem trazer para aqui os jovens? Será que alguém quer viver nesta miséria de ratos e baratas?", lança Jorge Gonçalves.
"Os edifícios necessitam de ser regenerados e os proprietários não têm incentivos para proceder a essa reabilitação", constata o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, José Mendes Macedo. "As pessoas preferem esperar para ter casas devolutas do que estar a alterá-las enquanto os inquilinos lá estão, com rendas baixas", explica. Mas a legislação estipula a obrigatoriedade de execução de obras de reparação no mínimo de oito em oito anos (Regulamento Geral das Edificações Urbanas, de 1951).
"A degradação do património deve-se à falta de cumprimento da lei, mesmo por parte do Estado e das autarquias, e ao desleixo da administração central e local e dos proprietários", advoga o presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses, Romão Lavadinho.

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