sexta-feira, abril 16, 2004
ANADIÓMENA
Ao ler os comentários do Miguel, lembrei-me de uma sessão de poesia que partilhámos há cerca de uma década (em Monserrate, com direito a transmissão na Rádio) e de um certo poema do Jorge de Sena (na altura sublimemente declamado pela Maria José Miranda) que é apropriado para estes dias em que não temos nada para dizer mas queremos entreter o leitor:
PANDEMOS
Dentífona apriuna a veste iguana
de que se escalca auroma e tentavela.
Como superta e buritânea amela
se palquitonará transcêndia inana!
Que vúlcios defuratos, que inumana
sussúrica donstália penicela
às trícotas relesta demiquela,
fissivirão boíneos, ó primana!
Dentívolos palpículos, baissai!
Lingâmicos dolins, refucarai!
Por manivornas contumai a veste!
E, quando prolifarem as sangrárias,
lambidonai tutílicos anárias,
tão placitantos como o pedipeste.
Gostaram? É 1 de 4. Podem ler aqui os outros.
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PANDEMOS
Dentífona apriuna a veste iguana
de que se escalca auroma e tentavela.
Como superta e buritânea amela
se palquitonará transcêndia inana!
Que vúlcios defuratos, que inumana
sussúrica donstália penicela
às trícotas relesta demiquela,
fissivirão boíneos, ó primana!
Dentívolos palpículos, baissai!
Lingâmicos dolins, refucarai!
Por manivornas contumai a veste!
E, quando prolifarem as sangrárias,
lambidonai tutílicos anárias,
tão placitantos como o pedipeste.
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