terça-feira, maio 24, 2005
Saudades do Ritz
Alguns dos momentos mais extraordinários da rica vida cultural que levei em Lisboa devo-os ao Ritz Club. Foi lá que assisti a um memorável concerto de 4 horas do Jorge Palma (terminou quando o homem ficou sem voz) em que ilustres membros do público (João Gil, Vitorino, Janita Salomé...) iam, um pouco ao acaso, subindo ao palco para improvisar uma qualquer cantiga que lhes apetecesse na hora. Foi lá que, no meu primeiro ano em Lisboa, comecei a gostar de Sérgio Godinho, à custa de o ouvir cantar ao vivo o "Lisboa que Amanhece". Repeti a dose uns anos mais tarde e esse 2o concerto viria a contribuir para o álbum Rivolitz (em que eu participo nas palmas e nos coros).
A sala, na altura já com sinais de envelhecimento, é extraordinária, um misto de cabaré e salão de baile. O pequeno palco é quase um degrau, apenas para elevar um pouco os artistas. A proximidade do público é total e todos os espectáculos tornam-se íntimos.
Tornavam-se, que o Ritz está fechado há 5 anos por falta de obras de recuperação. Por favor, assinai esta petição para que aquele insubstituível espaço volte a animar a noite e a cultura lisboetas.
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A sala, na altura já com sinais de envelhecimento, é extraordinária, um misto de cabaré e salão de baile. O pequeno palco é quase um degrau, apenas para elevar um pouco os artistas. A proximidade do público é total e todos os espectáculos tornam-se íntimos.
Tornavam-se, que o Ritz está fechado há 5 anos por falta de obras de recuperação. Por favor, assinai esta petição para que aquele insubstituível espaço volte a animar a noite e a cultura lisboetas.
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