terça-feira, abril 17, 2007
Nuno Morais, o caloteiro
Recebi em casa uma carta do Wandsworth Council de Londres, informando-me que tinha sido apresentada queixa contra mim em tribunal e intimando-me a pagar a dívida de Council Tax (o equivalente a imposto autárquico) associada à minha residência em South Western London (!).
Telefonei para lá a explicar que não era o mesmo Nuno Morais, que o nome não era particularmente raro em Portugal, que vivia em Cambridge há mais de 4 anos, que nunca tinha vivido em Londres e que só muito recentemente tinha deixado de ser estudante (isento de CT). Depois chamei-lhes a atenção para o facto de, da mesma forma que o cruzamento de dados (neste caso só o nome) lhes permitiu chegar à minha morada actual, poderem ter confirmado a minha situação junto do City Council de Cambridge antes de partirem para a abordagem intimidatória (infelizmente típica neste país).
Esta situação ilustra bem o problema de se viver sem um sistema não ambíguo de identificação individual. Só encontraram mais um Nuno Morais nos registos e assumiram logo que era o mesmo.
Por curiosidade, fui ao Google maps espreitar a localização e dou com isto. Começo a suspeitar que o meu homónimo é este.
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Telefonei para lá a explicar que não era o mesmo Nuno Morais, que o nome não era particularmente raro em Portugal, que vivia em Cambridge há mais de 4 anos, que nunca tinha vivido em Londres e que só muito recentemente tinha deixado de ser estudante (isento de CT). Depois chamei-lhes a atenção para o facto de, da mesma forma que o cruzamento de dados (neste caso só o nome) lhes permitiu chegar à minha morada actual, poderem ter confirmado a minha situação junto do City Council de Cambridge antes de partirem para a abordagem intimidatória (infelizmente típica neste país).
Esta situação ilustra bem o problema de se viver sem um sistema não ambíguo de identificação individual. Só encontraram mais um Nuno Morais nos registos e assumiram logo que era o mesmo.
Por curiosidade, fui ao Google maps espreitar a localização e dou com isto. Começo a suspeitar que o meu homónimo é este.
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sexta-feira, abril 06, 2007
Roteiro de férias: Caminha
Roteiro de férias: praias (Cabedelo e Afife)
quinta-feira, abril 05, 2007
Roteiro de férias: Viana!
quarta-feira, abril 04, 2007
Roteiro de férias: Batalha
Roteiro de férias: Alcobaça
O meu contributo para “Portugal no seu melhor”
Roteiro de férias: Nazaré
terça-feira, abril 03, 2007
Roteiro de férias: Belém
Contemplando a imensidão do oceano
segunda-feira, abril 02, 2007
Serão mais perfeito
A ocasião era já de um êxtase sereno pelo poder da amizade, do poderoso afecto, da empatia e do amor platónico que me unem à companhia que consegui juntar nesse serão.
A entrada no Clube de Fado foi auspiciosa. A lenda viva José Fontes Rocha aconchegava a guitarra e ia, descontraidamente, deleitando todos os que chegavam com os gorjeios que dela extraía. Era o prenúncio de uma noite memorável que aqueles ágeis dedos de 81 anos, sempre acompanhados de belas vozes, nos proporcionaram.
O melhor estava mesmo reservado para a “segunda volta”, quando a boa comida já não brincava com outros sentidos nem desviava o olhar, quando a noite já tinha entrado na fase de hipnose e quando a aproximação física aos artistas nos permitiu contemplar todos os detalhes. Reapareceu a Joana, raptando-me olhos e ouvidos com a voz terna e maviosa, o talento avassalador mas despretensioso, a expressividade meiga e genuína e o sorriso luminoso. Fui olhando em redor, em especial para as faces mais queridas, e contemplando a capacidade que a música tem de sedimentar sentimentos e sensações, no meu caso a amizade e o júbilo. Tinha sido escolhido o repertório certo para esse último fôlego de fado. Entraram com o meu favorito “Amor Mais Perfeito” e encerraram a noite com o clássico “Havemos de Ir a Viana”, como se adivinhassem que Viana era o destino último no nosso roteiro de férias.
E depois veio a simpática conversa com a Joana e a grata intuição que as qualidades que lhe projectamos quando a vemos e ouvimos cantar não se esgotam com o fim das canções nem são meramente artísticas: são intrínsecas à pessoa.
Que bem combinam os afectos e a música...
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A entrada no Clube de Fado foi auspiciosa. A lenda viva José Fontes Rocha aconchegava a guitarra e ia, descontraidamente, deleitando todos os que chegavam com os gorjeios que dela extraía. Era o prenúncio de uma noite memorável que aqueles ágeis dedos de 81 anos, sempre acompanhados de belas vozes, nos proporcionaram.
O melhor estava mesmo reservado para a “segunda volta”, quando a boa comida já não brincava com outros sentidos nem desviava o olhar, quando a noite já tinha entrado na fase de hipnose e quando a aproximação física aos artistas nos permitiu contemplar todos os detalhes. Reapareceu a Joana, raptando-me olhos e ouvidos com a voz terna e maviosa, o talento avassalador mas despretensioso, a expressividade meiga e genuína e o sorriso luminoso. Fui olhando em redor, em especial para as faces mais queridas, e contemplando a capacidade que a música tem de sedimentar sentimentos e sensações, no meu caso a amizade e o júbilo. Tinha sido escolhido o repertório certo para esse último fôlego de fado. Entraram com o meu favorito “Amor Mais Perfeito” e encerraram a noite com o clássico “Havemos de Ir a Viana”, como se adivinhassem que Viana era o destino último no nosso roteiro de férias.
E depois veio a simpática conversa com a Joana e a grata intuição que as qualidades que lhe projectamos quando a vemos e ouvimos cantar não se esgotam com o fim das canções nem são meramente artísticas: são intrínsecas à pessoa.
Que bem combinam os afectos e a música...
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